segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

CULTOS DE FIM DE ANO


24/12 - Culto de Natal - às 18h30

26/12 - nos quatro horários - Reunião A UNÇÃO PROTETORA "NÃO TOQUEIS NO MEU UNGIDO"


31/12 - Culto de Encerramento das 18h30 às 21h00

FOTOS DOS ÚLTIMOS EVENTOS

CANTORA TALITA PAGLIARIN NA SEDE OSASCO

BANDA SION COM O "MOVIMENTO JOVEM"


CORAL E JOVENS NA IGREJA DA LAPA


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domingo, 12 de dezembro de 2010

SEU MAIOR TESOURO

Diz a lenda que, certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia.
Pensava desta forma :

"Se tivesse uma casa grande, seria feliz".

"Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz.

"Se tivesse uma companheira perfeita, seria feliz".

Nesse momento, tropeçou com uma sacolinha cheia de pedras e começou a jogá-las, uma a uma, no mar, a cada vez que dizia :

"seria feliz se tivesse..."

Assim o fez até que a sacolinha ficou com uma só pedrinha, que decidiu guardá-la.

Ao chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.
Você já imaginou quantos diamantes você já jogou no mar, sem parar para pensar no que estava fazendo?

É meu irmão e minha irmã, quantos de nós vivemos jogando fora nossos preciosos tesouros por estar esperando o que acreditamos ser perfeito ou sonhando e desejando o que não temos, sem dar valor ao que temos perto de nossas mãos ?

Por isso olhe ao seu redor e, se você parar para observar, irá perceber o quão rico você é. Muito perto de ti está tua felicidade.

Observe a pedrinha, que pode ser um diamante valioso.



Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível.
Depende de nós aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.

Pastor Ricardo Guedes.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FINAL DE SEMANA COM MUITO LOUVOR

BANDA SION
DIA 11 DE DEZEMBRO (SÁBADO) - ÀS 17 HORAS
MOVIMENTO JOVEM


TALITA PAGLIARIN
DIA 12 DE DEZEMBRO (DOMINGO) - ÀS 18 HORAS

domingo, 5 de dezembro de 2010

A HISTÓRA DE CARLOS

Certa vez, em uma pequena empresa de Engenharia, havia um rapaz chamado Mauro. Ele era grandalhão e gostava de fazer muitas brincadeiras com os outros, sempre pregando pequenas peças.

Havia também o Carlos, que era um pouco mais velho que o resto do grupo. O Carlos vivia sempre quieto, inofensivo, à parte, separado de todos. Carlos costumava comer o seu lanche sozinho, num canto da sala. Ele não participava das brincadeiras que seus colegas de serviço faziam após o almoço, sendo que, ao terminar a refeição, sempre sentava sozinho, debaixo de uma árvore mais distante.



Devido a esse seu comportamento, Carlos era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Havia vezes que ele encontrava um sapo na marmita, outra vez um rato morto em seu chapéu. E o que os seus amigos achavam de mais incrível é que ele sempre aceitava aquilo sem ficar bravo.

Em um certo feriado prolongado, Maur,o seu amigo, resolveu ir pescar no Pantanal. Antes, ele havia prometido que, se conseguisse sucesso, iria dar um pouco do resultado da pesca para cada um dos seus colegas.

Quando Mauro retornou de sua viagem, todos ficaram muito animados quando viram que ele havia pescado alguns peixes dourados enormes. Mauro, então, levou cada um de seus colegas para um canto e lhes disse que tinha preparado uma boa peça para aplicar no Carlos.
Mauro então dividiu os peixes fazendo pacotes com uma boa porção para cada um dos seus colegas.

Mas Mauro havia preparado uma peça à Carlos, a 'peça' programada era que ele havia separado os restos dos peixes num pacote maior, à parte. Então Mauro disse sorrindo:
- Vai ser muito engraçado quando o Carlos desembrulhar esse 'presente' e encontrar espinhas, peles e vísceras!,

Mauro então distribuiu os pacotes no horário do almoço.
Cada um de seus colegas iam abrindo o seu pacote contendo uma bela porção de peixe, então cada um diziam: - Obrigado!

Mas o maior pacote de todos, ele deixou por último. Era para o Carlos. Todos os seus colegas estavam quase explodindo de vontade de rir, sendo que Mauro exibia um ar especial, de grande satisfação. Como sempre, Carlos estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa.

Mauro então levou o pacote para perto dele, e todos os seus colegas estavam na expectativa do que estava para acontecer.
Carlos não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que, muitas vezes, nem se percebia que ele estava por perto. Em três anos de serviço, ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras ao todo.

Por isso, o que aconteceu a seguir pegou todos de surpresa. Carlos pegou o pacote firmemente nas mãos e o levantou devagar, com um grande sorriso no rosto.
Foi então que todos notaram que seus olhos estavam brilhando. Por alguns momentos, ele não conseguiu controlar sua emoção. Foi quando ele disse com a voz embargada:
- Eu sabia que você não ia se esquecer de mim. Eu sabia, você é grandalhão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração.
Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos que ali estavam.
- Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção.
- Sabem... Eu tenho cinco filhos em casa, e uma esposa inválida, que há quatro anos está presa na cama. E estou ciente de que ela nunca mais vai melhorar.
- Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os seus médicos e os remédios.
As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa.
Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto... Bem, é que eu fico meio envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche.
Ou, como hoje, eu tinha somente uma batata na minha marmita.
Mas eu quero que saibam que essa porção de peixe representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, porque hoje à noite os meus filhos...

Carlos então limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos. E continuou dizendo: - Hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente, depois de alguns anos... e ele começou a abrir o pacote...

Os rapazes estavam prestando tanta atenção no desabafo do Carlos, que nem notaram a reação do Mauro.

Mauro ficou tão aflito que deu um salto e tentou pegar o pacote das mãos do Carlos.... Mas era tarde demais... Carlos já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada pedaço de espinha, cada porção de pele e de vísceras, levantando cada rabo de peixe.

Aquele momento para os seus colegas era para ter sido engraçado, mas ninguém riu. Todos naquele momento ficaram olhando para baixo. E a pior parte foi quando Carlos, tentando sorrir, falou a mesma coisa que todos nós havíam dito anteriormente: - Obrigado!

Em silêncio, um a um, cada um dos colegas pegou o seu pacote e os colocou na frente do Carlos, porque depois de muitos anos eles haviam, de repente, entendido quem era realmente o Carlos.

Uma semana depois, a esposa de Carlos faleceu. Cada um de seus colegas, daquele grupo, passou então a ajudar as cinco crianças.
Com o passar dos anos, graças ao grande espírito de luta que elas possuíam, todas progrediram muito: Carlinhos, o mais novo, tornou-se um importante médico. Fernanda, Paula e Luisa montaram o seu próprio e bem-sucedido negócio: elas produzem e vendem doces e salgados para padarias e supermercados. O mais velho, Ernani Júnior, formou-se em Engenharia; sendo que, hoje, é o Diretor Geral da mesma empresa em que, Mauro e seu Pai Carlos, e os seus colegas trabalhavam.

Mauro, hoje aposentado, continua fazendo brincadeiras; entretanto, são de um tipo muito diferente: ele organizou nove grupos de voluntários que distribuem brinquedos para crianças hospitalizadas e as entretêm com jogos, estórias e outros divertimentos.

Às vezes, convivemos por muitos anos com uma pessoa, para só então percebermos que mal a conhecemos. Nunca lhe demos a devida atenção; não demonstramos qualquer interesse pelas coisas dela; ignoramos suas ansiedades ou seus problemas. Meu irmão e minha irmã, Que nós possamos manter sempre vivo, em nossas mentes, o ensinamento de Jesus Cristo: Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros.(João 13,34).

Que possamos ver se não somos um pouco como Mauro e seus companheiros. Se você está se vendo hoje como Mauro... há tempo de mudar, e mudar sem dor. Esta história serve de lição para a vida. Quantas vezes você já se deparou com alguém que vive sempre calado, lembre-se são estas pessoas que mais precisam da sua atenção.



Que Deus te ilumine para que você possa ver as pessoas além das suas atitudes e sempre preocupar-se com elas, porque afinal de contas, dependemos uns dos outros.

Pastor Ricardo Guedes